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    O melhor do mundo - aconselhamento médico em saúde infantil. Doenças comuns em pediatria.

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    Diarreia aguda

     

     

     

     

     

     

    Em primeiro lugar, é importante definir bem o termo diarreia!

    Nos bebés, diarreia significa que as evacuações intestinais estão a acontecer com maior frequência – o seu bebé pode evacuar o dobro das fezes. Ou seja, uma única evacuação de fezes moles não é razão para alarme.

    Nas crianças mais velhas, diarreia por definição é ter 3 ou mais evacuações intestinais por dia.

    Uma diarreia aguda pode durar até aos 14 dias.

     

     

    Quais são as causas mais frequentes de diarreia na criança?

     

    - Infeções gastrointestinais (maioritariamente por vírus, não necessitando de antibióticos)

    - Efeito adverso de antibióticos

    - Outras causas incluem: alergia alimentar ou às proteínas do leite, intoxicação alimentar e outras infeções (como otites, infeções urinárias, infeções respiratórias)

                     

     

    O que fazer em casa?

     

    A hidratação (reposição dos líquidos perdidos na diarreia) é o tratamento principal.

     

    Tenha sempre em nota que os bebés e crianças desidratadas ou que não tolerem líquidos por via oral por mais de 4h necessitarão de tratamento a nível hospitalar para repor os líquidos em falta por via parentérica.           

               

    Em relação à dieta:

     

    - É benéfico realizar uma pausa alimentar de 4 a 6 horas (não aplicável aos bebés a fazer leite materno).

    - Oferecer um sal de reidratação oral preparado comercialmente (como Miltina Electrolit®, Dioralyte® ou Redrate®, entre outros) – uma colher de chá de 5 em 5 minutos.

    - Após este período, reintroduzir os alimentos até ao normal – atenção que o apetite aparece antes da capacidade plena para tolerar os alimentos!

    - Não oferecer sumos e outras bebidas com muito açúcar

    - Os alimentos recomendados são os hidratos de carbono complexos (como o arroz, pão, batatas), carnes brancas, iogurte, frutas e vegetais. Alimentos com muita gordura são mais difíceis de digerir e devem ser evitados. O leite pode ser oferecido se a criança não tiver problemas na digestão do leite.

    - Evite os antidiarreicos nas crianças, não são seguros – contacte sempre com o seu médico assistente em caso de dúvida

     

    Não esqueça: previna a reinfeção em si e outros familiares – lave as mãos frequentemente com sabão, e esfregue-as bem pelo menos por 15 a 30 segundos – tome atenção aos espaços entre os dedos, unhas e pulsos.

     

     

    REFERÊNCIAS    

    1. Lorenzo, C., Patient information: Nausea and vomiting in infants and children (Beyond the Basics). Uptodate, 2013.

    2. Pediatrics, A.A.o., Caring for your baby and young child: Birth to Age 5 - Fifth Edition. Bantam Books, 2009.

    3. Costa, M.A., et al., Terapêutica Pediátrica em Ambulatório - 2ª Edição. Lidel, 2010.

     

    Sinais de alarme

    - Recém-nascido (até 1 mês de vida)

    - Diarreia em bebé no 1º ano de vida se não comeu ou bebeu nada em algumas horas;

    - Diarreia com sangue ou muco;

    - Dor de barriga intensa ou abdómen distendido;

    - Febre superior a 38ºC;

    - Alteração do estado geral (“não é o mesmo”);

    - Apático e pouco responsivo;

    - Desidratado (inclui boca seca, sede, sem urina ou fraldas molhadas por 6h ou mais, sem lágrimas quando chora);

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